A inteligência artificial pode vir a substituir ou até extinguir os músicos?

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A inteligência artificial pode vir a substituir ou até extinguir os músicos?

Uma das questões mais interessantes que recebi desde a inauguração desse espaço. Afinal: A inteligência artificial pode vir a substituir ou até extinguir os músicos?

Espero primeiramente que a inteligência artificial contribua com a qualificação dos músicos. Não vejo uma orquestra deixando de existir por que robôs chegaram dominando estética em um aplicativo, melhor e mais rapidamente que um ser-humano lavrado em dez anos sucessivos de prática.

Esse burburinho ou essa preocupação não é novidade. Veja quando os processos fonográficos começaram a se desenvolver primeiramente houve uma perda, a seguir uma adaptação para uma consolidação subsequente.

Por exemplo, no início do cinema, ou da audiência cinematográfica em um espaço preparado, havia um músico que tocava, executava uma trilha sonora composta ou até improvisada para ilustrar a película. Alguns filmes na década de 1920 quando importados eram enviados com exemplares da partitura.

Quando o áudio passou a fazer parte desses filmes, o musicista da vez ficou desempregado. Logo, adaptou-se em uma nova circunstância. Esse é o ponto. Há uma capacidade de metamorfose de ação que propõe novas atividades. No caso a consolidação da trilha sonora gravada empregou dezenas de músicos em novos estágios, da produção, a execução e gravação, da composição ao arranjo.

Basta pensar na pianola do velho oeste norte-americano que tocava sozinha, é verdade. Ali então desempregou um músico. Inteligência artificial de época? Pode ser que seja. Brincadeiras a parte, o músico consolidou-se em nova função, provavelmente escrevendo os diagramas de execução da pianola.

Ouvir música, e ver logicamente ouvindo música são experiências contrastantes. O DVD pôs fim aos shows ou a ópera? Ou o CD?

Ou ainda o cinema acabou por causa da TV, equipamentos de áudio e streaming?

O vinil longo, long play, LP, virou objeto artístico. Coleção de obras em conceituais. Ou reunião de determinado argumento de um compositor. Ou seja, transformou-se.

Esse é o ponto. Seja o que for, nos adaptaremos.

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Na semana Quero ser músico, em janeiro, teremos sem dúvidas esse tipo de discussão. A inteligência artificial pode vir a substituir ou até extinguir os músicos? Aqui falamos, lá expandiremos.

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