Pollaco Oliva – Entrevista sobre a prática da música brasileira.

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Pollaco Oliva – Entrevista sobre a prática da música brasileira.

Na primeira infância, o apelido “Pollaco” surgiu cedo, provavelmente por ser o único em uma família de seis pessoas que nasceu em Curitiba, no estado do Paraná. PLL

E no caso de pessoa, Formada em Composição e Arranjo pela Faculdade Souza Lima, com mestrado em composição contemporânea na UNESP. É professor do Conservatório Souza Lima desde 1999, onde é coordenador do programa de práticas de banda do curso livre. Ele publicou um método de Harmonia e possui dois discos lançados.

Pollaco é uma figura que admiro muito. Foi meu professor de prática de bandas, e me inspirou no começo da minha jornada. Como forma de nortear seu estudo, o BLOG Souza Lima lança a série Prática da Música Brasileira.

Aproveite a entrevista e compartilhe!

ENTREVISTA

1) O que você considera mais relevante no estudo para desenvolver a prática da música brasileira?

A música brasileira sempre foi muito reconhecida, e isso sempre foi muito enfatizado pela qualidade de sua harmonia. O aluno precisa ter uma boa base de harmonia popular e, se possível, ministrada por brasileiros. Tive a sorte de ter contato com o Amilton Godoy e o Roberto Sion, dessa forma.

2) Então, mas o que o estudante deve se dedicar mais na sua visão? Para a melodia? Harmonia? Improvisação? Conhecimento do repertório?

Pra mim harmonia e repertório, sempre ouvindo e tocando. Conhecendo as obras de Tom Jobim, Edu Lobo ou João Bosco. A música brasileira não é apenas bossa-nova e samba. Existem muitas outras coisas interessantes.

3) Quais são suas principais referências como compositor e instrumentista?

Minha primeira grande influência como músico brasileiro foi Egberto Gismonti – destaque para mim. Também o grupo Pau Brasil na década de 1980, com Paulo Bellinati, Nelson Ayres, Rodolfo Stroeter, Roberto Sion e Azael Rodrigues, posteriormente Nenê e Teco Cardoso. Teve um movimento musical brasileiro muito grande no Rio de Janeiro e em São Paulo, como o Grupo UM com o Mauro Senise. Mas também sempre escutei muito a música cantada do Brasil, a MPB, tenho até hoje, e ouço uma discografia de coisas mais antigas como Noel Rosa, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, depois Caetano Veloso, Djavan, Gilberto Gil . E dois instrumentistas, Proveta e Walmir Gil, certamente foram fundamentais na minha carreira.

Obrigado Pollaco! O papo é rápido mas auxilia muita gente, somos uma comunidade aqui no BLOG de 80 mil leitores mensais.

Entrevista realizada por mim João Marcondes, pelo whatsapp. Em 6 de abril de 2019.

Aproveite o artista e assista-o na live do canal SOUZA LIMA no YOUTUBE:

(1296) Live • POLLACO OLIVA – YouTube

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