Transcrever música ajuda na alfabetização?
Sim, transcrever é a consolidação da alfabetização musical. O estudante depois de assimilar as figuras de valor em solfejo rítmico, precisa do processo de transcrição para consolidar sua alfabetização musical.
Transcrever uma melodia própria, ou mesmo transcrever uma melodia de outrem, ou um solo, faz com que o aluno equipare som e gramática. Dois conhecimentos que teoricamente estariam no início da prática musical em paralelo, e que precisam ser unificados.
Ocorre que a transcrição também é uma ideia metodológica para o ensino da improvisação, aí é outra situação, que pela experiência letiva discordo. Mas é assunto para outra publicação.
Um passo importante para a consolidação da alfabetização está na memória musical. Você como estudante, ou seu estudante, incentive a memorização de frases melódicas, cante-as, e reflita assim qual simbologia adotar para cada frase.
Métrica primeiramente, e a seguir como representar gramaticamente a frase musical.
É um processo que precisa ser guiado, mas hoje há facilitadores. Por exemplo: o estudante pode escrever como imagina em um programa de escrita musical como Sibelius ou Musescore; e o programa é capaz de reproduzir, e daí o próprio estudante se corrigir mediante a execução do programa.
Na minha alfabetização, escrevi minha primeira partitura, mas tive que aguardar o encontro com alguém que tivesse a leitura consolidada para conferir se o que escrevi estava certo. Use bem a tecnologia, veja só!
Faz parte do aprendizado do preparatório para vestibular a alfabetização musical plena. Procure esse curso que coordeno no site Souza Lima.
